Valéria arte em ponto cruz
quinta-feira, maio 10
quarta-feira, outubro 5
terça-feira, setembro 13
Maracujá,o bloqueador natural de gordura.
Benefícios do maracujá
Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso.
A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.
Menos toxinas
Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.
Nutrientes extras
A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.
• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.
• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.
• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.
• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.
quinta-feira, agosto 11
Aprenda a driblar a fome emocional
Conheça cinco estratégias infalíveis
Buscar conforto na comida para compensar tristezas e frustrações é uma atitude super comum, mas nem sempre a gente percebe que isso está acontecendo. E quando percebe, não consegue se conter. Nessas horas, os alimentos doces e gordurosos, por serem mais saborosos, são os primeiros a serem devorados num zás trás. “Essa fuga pode até proporcionar algum prazer, mas ele é momentâneo e vem sempre seguido de uma grande frustração”, diz a nutricionista Lara Natacci, mestre em comportamento alimentar pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora da Dietnet Assessoria Nutricional, em São Paulo.
Felizmente, é possível se controlar diante da geladeira. Conheça cinco estratégias infalíveis:.
1- Identifique o que faz você comer mais – Faça um diário alimentar, relatando tudo o que ingeriu durante o dia, tomando nota até mesmo dos horários de lanches, refeições e eventuais beliscadas. Junto a esse registro, coloque também o sentimento que consegue identificar em cada um desses momentos ou um pouco antes disso –– tristeza, alegria, cansaço... “Ao lado de cada anotação, use uma escala de 0 a 10 para classificar a intensidade da fome”, recomenda Lara Natacci. Depois de alguns dias, observe e procure perceber o que você está comendo, quando e por quê. Trata-se de uma espécie de exercício de autoconhecimento que vai ajudar a frear os ataques de gula.
2- Liste as atividades que gosta de fazer e substitua as guloseimas por uma delas. Nessa relação, devem entrar apenas o que realmente lhe dá prazer. Pode ser dançar, passear com o cachorro, ouvir música, andar de bicicleta, escrever, nadar, cantar e por aí vai. Procure incluir o maior número possível de opções. “Quando vier o impulso pela comida, olhe a lista e tente realizar uma delas”, ensina Lara Natacci. Você vai ver que, na maioria das vezes, dá para fazer essa troca sem dramas e perceber que não é fome o que de fato está sentindo.
3- Faça o teste da fome – Num sábado ou domingo, levante pela manhã e não tome café. Observe quais são as suas reações quando o apetite desperta. Dor de cabeça, um pouco de tontura, mau humor, fraqueza? “Depois desse exercício, quando tiver vontade de comer fora de hora, mas não estiver com uma dessas sensações, a pessoa vai saber que não é fome”, explica Lara. Claro que esse teste só deve ser feito uma vez. E, no dia a dia, ninguém vai precisar esperar por uma dessas reações para, só então, se alimentar. Mas, quando aquela gulodice incontrolável vier à tona, esse pode ser um bom termômetro para sinalizar que é chegado o momento de dizer não aos petiscos.
4- Não armazene guloseimas em casa – O primeiro passo é ir sempre ao supermercado de barriga cheia. Assim, salgadinhos e afins não vão parar no carrinho e na despensa. Sem os quitutes guardados no armário, vão sobrar itens mais saudáveis e menos gordurosos para se satisfazer num momento de fúria. “O risco de exagerar é sempre maior se esses alimentos estiverem ao alcance”, afirma a nutricionista Mariana Del Bosco, responsável pelo Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
5- Evite riscar um determinado alimento do cardápio – Na hora de escolher o que comer, inclua sempre um mix de alimentos que fornecem todos os nutrientes de que precisamos, como vitaminas, minerais, gorduras, carboidratos e proteínas. Estudos provam que restrições severas provocam exageros depois, e o resultado acaba sendo bem pior. É aí que entra o famoso efeito sanfona. Por isso, não pense em cortar radicalmente açúcar ou chocolate, por exemplo. Basta diminuir o consumo. “Quando há a restrição, geralmente logo em seguida vem a compensação, e isso é péssimo”, diz a nutricionista Lara Natacci.
Por Marcia Melsohn